domingo, 28 de março de 2010

Corel - Batalha dos Bandeirantes

Batalha dos Bandeirantes

Palácio dos Bandeirantes
Presente a categoria
Que vive na correria
São mestres e estudantes
Das lutas são caminhantes
Em uma chuva torrente
Decide seguir a frente
Mas bala foi o abano
Quem coloca o povo em cano
Não pode ser presidente.

Em uma praça de guerra
Professores baleados
Outros são trancafiados
E no palácio do Serra
Em nossos olhos vem terra
Mas a luta é nutriente
Que deixa o mestre ciente
Quem é criador do dano
Quem coloca o povo em cano
Não pode ser presidente.

Soldados estão armados
Mirando nossa cabeça
Chovendo bala à beça
Por tiro já são julgados
Por Serra são condenados
São gritos de uma gente
Que tem direito pendente
Cortado pelo tucano
Quem coloca o povo em cano
Não pode ser presidente.

Nos olhos spray de pimenta
O sangue a correr no rosto
Visível ficando exposto
Gosto amargo experimenta
Mas na luta, vai e tenta
Acreditando, vai crente
Que vitória vem potente
Se cai império romano
Quem coloca o povo em cano
Não pode ser presidente.

No mês de março é lembrado
Do tal golpe militar
Que Serra fez relembrar
Lá perto de seu quadrado
Bota tropa de soldado
Capitão, babão, tenente
Ataca gente inocente
Esse filho de um fulano
Quem coloca o povo em cano
Não pode ser presidente.

A greve só continua
Não é Serra que acaba
Seu salafrário desaba
O sangue que lava a rua
Ilumina feita a lua
Extraindo lá do rente
A força vem insurgente
Em nosso cotidiano
Quem coloca o povo em cano
Não pode ser presidente.

De novo volta a Paulista
Mostrando grande união
Em prol da educação
Procure já um oculista
Um por cento é não ter vista
Serra seu grande horrente
Seu governo impotente
É fim de seu suserano
Quem coloca o povo em cano
Não pode ser presidente.

Nando Poeta - Militante da Oposição Alternativa.

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